quinta-feira, 3 de junho de 2010

Olá, como estás!?

Tomaste este caminho porque quiseste; disse-te em tempos, quando não eras ainda minha mulher e o tempo se assemelhava a algo imenso e inatingivel. Volvidos tantos anos, amor, repito-te tais palavras num tom outro. Sorris-me então, ligeira, ensaiando um esgar: Tomámo-lo porque o quisemos; rematas, troçista e decidida.
Ainda hoje, ao rasgarmos olhares na penumbra do cio, resistem, perenes, tais palavras, outrora indecisas. Agora, lobrigando o fim que sonhamos protelado, reencantamo-nos no pulsar dos gestos simples e incertos, como incerto e delicado fora o nosso começo...

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