segunda-feira, 19 de abril de 2010

Visão

Se num só rosto, no deflorar do teu sorriso
pudesse residir toda a beleza do mundo,
renovaria meu grito, entoando-te récitas que ora ensejo.
Porquê, findo um olhar, o mundo implode em lassa amargura...?
De ti, conservo o fragor da memória,
escoando-se, mortal, por te saber longe, miragem... evasão...
Ainda fazes aquelas covinhas no rosto ao sorrir?